Médico pediatra orienta sobre a Poliomielite e diz: “o grande trunfo que a gente tem é a vacina”
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite teve início no dia 8 de agosto e segue até o próximo dia 9 de setembro em todo o Brasil. A ação tem como objetivo imunizar crianças na faixa etária de 1 a menores de 5 anos contra a Poliomielite.
O pediatra Dr. Walden Bezerra explica que a Poliomielite é uma doença neurodegenerativa, causada pelo paliovirus, e que acomete, na maioria dos casos, os membros inferiores. “A pessoa pode ficar cadeirante ou também pode acometer de forma mais séria e levar a morte”.
O Brasil recebeu em 1994, o certificado de País erradicado da polio, pela Organização Mundial da Saúde. No entanto, a baixa cobertura vacinal, vem preocupando os especialistas. De acordo com dados do DataSUS, desde 2015, o país não cumpre a meta de vacinar 95% do público-alvo. Em 2021, o país só vacinou 67,71% do grupo prioritário.
Dr. Walden reforça que a vacina é a única forma de se proteger “o grande trunfo que a gente tem é a vacina. A vacina começa a ser feita aos dois meses de vida e aos seis meses tem o reforço. Depois ela fica sendo anual”.
São usadas duas vacinas diferentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na imunização contra a pólio: a vacina polio inativada (VIP) e a vacina polio oral atenuada (VOP). A vacina inativada é injetável e deve ser ministrada nos bebês aos 2, 4 e 6 meses de idade. Depois desse período é feito o reforço com a vacina atenuada, administrada por via oral entre os 15 e 18 meses e entre 4 e 5 anos de idade. “é sempre bom a gente fazer, porque a gente está salvando vidas”, finaliza Dr. Walden.