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Ceará tem projetos de pesquisa aprovados em chamada pública do Ministério da Saúde

Equipes da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE) estão em campo para realizar duas pesquisas sobre as trabalhadoras cearenses do Sistema Único de Saúde (SUS).

Os projetos foram aprovados em chamada pública aberta pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde (MS) e estão conveniados ao Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização no âmbito do SUS.

As tratativas para que a autarquia vinculada à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) desenvolvesse os estudos tiveram início no fim do ano passado, como explica o diretor de Inovação, Ciência e Tecnologia em Saúde da ESP/CE, Sales Ávila.

Um dos projetos selecionados tem como foco a compreensão das violências sofridas e percebidas pelas trabalhadoras nas unidades da Atenção Primária à Saúde (APS) de Fortaleza, visando a proposição de estratégias de enfrentamento.

Já o outro estudo busca realizar o diagnóstico situacional das condições de trabalho das Agentes Comunitárias de Saúde (ACSs) nas sedes das cinco Regiões de Saúde do Estado: Juazeiro do Norte, Sobral, Quixadá, Limoeiro do Norte e Fortaleza.

Para isso, a partir de agosto, integrantes da Gerência de Pesquisa em Saúde (Gepes) da ESP/CE pegarão a estrada, com o intuito de apresentar a pesquisa nas respectivas cidades. Estima-se que, atualmente, o Ceará conte com 14.600 ACSs.

A gerente de Pesquisa em Saúde da ESP/CE, Zilvanir Queiroz, explica que as pesquisas serão feitas em quatro etapas.

Em ambos os projetos, o prazo de execução das atividades é de 24 meses, terminando em dezembro de 2025.