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Operação Pinheiro Azul da Polícia Federal combate fraudes bancárias

Ação acontece na manhã desta quarta-feira (10).

Fortaleza/CE- A Polícia Federal deflagrou a operação policial Pinheiro Azul, na manhã desta quarta-feira (10), com o objetivo de desmantelar esquema criminoso envolvendo fraudes bancárias envolvendo desvio de recursos milionários de clientes de bancos para conta dos investigados pela PF.

Vinte e cinco policiais federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal, em domicílios investigados em Fortaleza, Eusébio e Horizonte, no Ceará. As buscas têm como objetivo apreender documentos e mídias para instrução de Inquérito Policial para individualização da atuação dos suspeitos, participação de terceiros e interpostas pessoas, ou laranjas, bem como levantamento integral de prejuízos investigados.

Dois investigados já foram presos na operação e os policiais trabalham para localizar uma terceira suspeita foragida. As investigações tiveram início no ano de 2020 e desvendaram indícios de fraudes em contas bancárias com valores transferidos para contas de suspeitos na cidade de Horizonte/CE, nos anos 2020 e 2021, com prejuízos superiores a quatro milhões de reais. Os suspeitos utilizavam-se de vulnerabilidade em um modelo de aparelho celular das vítimas para cometer os crimes, com mecanismos ilícitos para destinação de recursos de clientes de bancos vítimas para as contas bancárias de outros envolvidos, possivelmente “laranjas” usados por esta associação criminosa alvo dos mandados na operação policial.

Os investigados, a partir da individualização da sua conduta e da colheita de indícios e provas na operação policial, poderão responder pelo cometimento dos crimes de furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro, inscritos nos artigos 155, § 4º, inciso II e art. 288 do Código Penal, bem como art. 1º da Lei nº 9.613/98 com penas de até 21 anos de prisão. Foi determinado judicialmente o bloqueio de valores nas contas dos suspeitos. O nome da operação remete ao identificador de uma rede wi-fi de um dos investigados. As investigações continuam, com análise do fluxo financeiro dos suspeitos e do material apreendido.